CADA LIXO NO SEU LUGAR
Aproveite
o descritivo (mais abaixo) sobre o tempo de decomposição dos resíduos para discutir o destino
dado ao que todos nós jogamos fora.
DECOMPOSIÇÃO
DO LIXO
Papel: 3 a 6 meses
Jornal: 6 meses
Palito de madeira: 6 meses
Toco de cigarro: 20 meses
Nylon: mais de 30 anos
Chicletes: 5 anos
Pedaços de pano: 6 meses a 1 ano
Fralda descartável biodegradável: 1 ano
Fralda descartável comum: 450 anos
Lata e copos de plástico: 50 anos
Lata de aço: 10 anos
Tampas de garrafa: 150 anos
Isopor: 8 anos
Plástico: 100 anos
Garrafa plástica: 400 anos
Pneus: 600 anos
Vidro: 4.000 anos
Tempo de decomposição de resíduos em Oceanos
Papel
Toalha: 2 a 4 semanas;
Caixa de Papelão: 2 meses;
Palito de Fósforo: 6 meses;
Restos de Frutas: 1 ano;
Jornal: 6 meses;
Fralda Descartável: 450 anos;
Fralda Descartável Biodegradável; 1 ano;
Lata de Aço: 10 anos;
Lata de Alumínio: não se corrói;
Bituca de Cigarro: 2 anos;
Copo Plástico: 50 anos;
Garrafa Plástica: 400 anos;
Camisinha: 300 anos;
Pedaço de Madeira Pintada: 13 anos;
Bóia de Isopor: 80 anos;
Linha de Nylon: 650 anos;
Vidro: tempo indeterminado;
Lixo radioativo: 250 anos ou mais
Quando a escola se
organiza, é possível mudar muita coisa. Inclusive o destino dado ao lixo
produzido na comunidade ao seu redor. A experiência do Colégio Guilherme
Dumont Villares, descrita na página 20, mostra exatamente isso. O projeto é
fruto de uma parceria com o Instituto 5 Elementos, organização
não-governamental que há seis anos se dedica a estudar o tema e já levou suas
propostas pedagógicas em Educação Ambiental a quase 2000 professores de São
Paulo.
"É importante tirar da
cabeça das crianças a idéia de que lixo é sinônimo de sujeira", diz Mika Bojadsen, coordenadora da ONG.
"Bem
separado para a reciclagem, ele se transforma em ótima fonte de renda." As sugestões a seguir
foram criadas por ela especialmente para utilizar, em sala de aula, o pôster
que acompanha esta edição de NOVA ESCOLA. Aproveite para ensinar que o lixo tem lugar certo para ser
depositado.
O primeiro passo é pendurar o cartaz num local bem visível. Comece mostrando que
a reciclagem é um processo fundamental. Ela ajuda a manter o equilíbrio
ecológico da natureza, uma vez que os rejeitos sólidos têm longos tempos de
decomposição (como se vê no pôster). Depois disso, ensine a separar o lixo em
dois grupos principais:
● Inorgânicos inclui metal, papel,
vidro e plástico;
● Orgânicos restos de alimentos (pó de café, casca de
ovos etc.) e plantas.
É bom que todos
conheçam o processo de reciclagem, tanto nas indústrias (que reaproveitam os
inorgânicos) como nas usinas de com postagem (que transformam os
orgânicos em adubo). Se necessário, prepare uma introdução para refrescar a memória
da garotada. Em seguida, promova experiências com base no pôster. Um passeio ao
redor da escola pode render uma ótima atividade. A missão:
recolher o lixo encontrado no caminho levá-lo para o pátio e efetuar uma
seleção. Providencie luvas, para evitar o contato com substâncias químicas e
diminuir o risco de cortes. Caso isso ocorra, lave o local com água e sabão e
procure assistência imediata.
Feita a coleta, separe
o material. A classificação deve respeitar os critérios de tamanho, idade e
provável tempo de decomposição. O cartaz ajuda a localizar este último dado. No
final, exponha o resultado na escola. Os alunos devem colar os materiais
sólidos em cartolinas, informando tipo, tempo de decomposição e forma de
separação de cada um.
Outro experimento
serve para mostrar a melhor forma de destinação do lixo. Coloque em três potes
transparentes um pouco de material orgânico (cascas e sementes de frutas, por
exemplo). Cubra de água o primeiro e de terra o segundo deixe o terceiro só com
os restos. Em alguns dias, a primeira mistura vai apodrecer e atrair moscas; a
segunda, se transformar em adubo; e a terceira, mofar. A observação faz com que
os alunos percebam que os aterros sanitários são o melhor destino para esse
tipo de resíduo.
Se a sua escola
promove feira de Ciências, organize palestras, levantando os problemas da
comunidade (quantidade de lixo produzida, eficiência da coleta etc.), os
benefícios da reciclagem para o meio ambiente e os exemplos de coleta seletiva
que deram certo, como o de Porto Alegre, (veja na matéria de capa). Para
estimular uma discussão mais aprofundada, oriente a moçada numa pesquisa e
convide biólogos, ecologistas, o secretário de Saúde ou representantes de
entidades ligadas ao tema, para discutir o problema.
Reciclar é
preciso
●
Lixo orgânico leva pouco tempo para se decompor, mas pode ser mais bem
aproveitado na com postagem. Cascas de frutas e legumes e folhagens de
tubérculos nem são lixo e podem ser aproveitadas em receitas.
●
Papel consome árvores, água e energia para ser produzido. A reciclagem poupa
tudo. Em dez anos de coleta seletiva, Porto Alegre reciclou 15518 toneladas de
papel, preservando 529000 árvores.
●
Cigarro esse é lixo por excelência. Não só para a natureza, mas também para a
saúde. As pontas devem ir para o lixo, pois não têm reaproveitamento e demoram
até 5 anos para se decompor.
●
Embalagem longa vida e plástico embora sejam considerados materiais
recicláveis, ainda não existem técnicas que permitam a reutilização plena. O
PET pode ser transformado em fibra para roupas.
●
Vidro e alumínio são as estrelas da reciclagem, porque podem ser usados
novamente na forma original. Isso significa retirar menos areia e bauxita da
natureza e economizar energia. O Brasil recicla 78% do alumínio.
Disponível em: http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/meio-ambiente-reciclagem/decomposicao-do-lixo.php#ixzz1wERrAu9G, www.compam.com.br
Postado por: ANDRÉIA
TEIXEIRA DE SOUZA CLEMENTE
Feira de Ciências sobre água
Objetivos -
Reconhecer características da água.
- Associar o uso da água a algumas de suas características.
- Perceber a interferência do homem no meio ambiente.
Conteúdos
- Características e propriedades da água.
- Distribuição da água no planeta.
- Utilização da água pelo homem.
Período escolar
3º ao 5º ano
Tempo estimado
Dois meses.
Material necessário
Água, copo de papel, folha de papel,
vela, fósforo, recipiente plástico,
giz, suco em pó ou corante, garrafa
PET, açúcar, sal e detergente.
Flexibilização
Para trabalhar esta sequência com
alunos com deficiência auditiva (com compreensão inicial de Libras e em
processo de alfabetização), na primeira etapa, oriente-os individualmente,
explicando em detalhes como será cada etapa da atividade. Ao falar para o
grupo, dirija-se ao aluno com deficiência e estimule sua leitura orofacial.
Na segunda etapa, amplie o repertório do aluno sobre o tema, encaminhando
leituras e atividades junto ao AEE ou como lição de casa.
Na terceira etapa, estimule a participação do aluno com deficiência fazendo
perguntas dirigidas apenas a ele e peça que socialize suas ideias com o grupo.
Na avaliação, combine antecipadamente com o aluno como será sua participação na
Feira de Ciências.
Caso sua comunicação com o público seja limitada, ele pode se sentir mais
representado pelos registros em cartazes ou vídeos feitos com o grupo.
Desenvolvimento
1ª etapa
Informe aos alunos que eles farão um
trabalho
para ser apresentado numa feira de
Ciências sobre o tema "Água". Divida a turma em grupos com, no máximo, cinco integrantes, e avise
que todos estudarão vários aspectos ligados ao assunto. É importante lembrá-los
de que o evento será investigativo. Caberá aos estudantes envolvidos no
projeto, portanto, fazer a mediação com os visitantes da feira durante o
processo de construção de alguns conhecimentos.
2ª etapa
Para dar início à preparação da feira,
deixe que os alunos observem você colocar um pedaço de papel na chama de
uma vela para que ele pegue fogo. Em seguida, trabalhe as seguintes questões:
1) Por que, ao ser posto no fogo por
alguns instantes, um copo de papel com água não pega fogo?
A água do copo esquenta? Você pode
fazer uma demonstração dobrando uma folha de papel em forma de cone e colocando
dentro dele um pouco de água. Depois, aproxime-o da chama da vela. As crianças
perceberão que, dessa vez, o papel não pega fogo, pois a água é capaz de
absorver a maior parte do calor. Peça sugestões de outros casos em que a
capacidade térmica da água seja evidenciada. Exemplo: quando entramos no mar ou em
uma piscina à noite e sentimos que a água
está quente (essa sensação se deve
justamente ao fato de a água ter passado o dia inteiro absorvendo calor);
2) Por que a água é considerada
um solvente universal? Os estudantes podem fazer misturas de água com sal,
açúcar e detergente para notar que todas essas substâncias se dissolvem;
3) Por
que, quando
molhamos a barra da calça na chuva, ela acaba ficando úmida até quase a altura
dos joelhos?
Para explicar esse fenômeno, chamado
capilaridade, proponha experimentos como os seguintes: em um recipiente,
coloque um pouco de água e adicione corante ou suco em pó. Depois, peça que os
alunos mergulhem a ponta de um giz branco no líquido. Eles verão que a parte
colorida "subirá" além do
ponto em que o giz foi mergulhado. O mesmo pode ser observado ao mergulhar em
um recipiente a ponta de uma toalha de banho;
4) Por
que alguns insetos são capazes de "andar" na superfície da água?
Esse
é o gancho para abordar outra propriedade importante da água: a tensão
superficial. Faça uma
investigação sobre o tema com a turma;
5) A água disponível na natureza vai
acabar um dia? Para discutir o assunto, leve para a sala uma garrafa PET e
monte um modelo de escala da água do planeta. Se toda ela coubesse numa
garrafa de 2 litros, quanto desse total seria doce?
Apenas três ou quatro colheres de sopa. Quanto
dessa água doce está em forma líquida e disponível para consumo? Resposta:
aproximadamente três gotas. Durante a atividade, faça perguntas sobre a
utilização desse recurso natural pelo homem e as possíveis consequências do uso
inconsciente.
3ª etapa
É hora de a garotada elaborar a
problematização que será desenvolvida junto aos visitantes da feira de
Ciências.
Explique que ela deve estar relacionada aos seguintes conteúdos:
1)
Características e
propriedades da água;
2) Distribuição da água no planeta;
3) Utilização da água
pelo homem.
Garanta
que, durante as aulas, os estudantes tenham contato com esses conteúdos. É
fundamental que eles pesquisem, façam experimentos e
escrevam sobre os três temas.
4ª etapa
Explique à turma que a feira de
Ciências que vocês pretendem organizar só será investigativa se os visitantes participarem das atividades.
Dê alguns exemplos de como isso pode ser conseguido. Uma estratégia é propor
aos estudantes que trabalhem em grupo para solucionar um problema, deixando claro que os questionamentos apresentados
por você durante as aulas de preparação para
a feira podem ser repetidos com os
visitantes. Avise que você estará por perto o tempo todo para ajudar.
Produto
final Feira de Ciências.
Avaliação
Avalie a participação de cada aluno e verifique se
os objetivos de aprendizagem foram atingidos. Uma breve apresentação do
trabalho em sala de aula, antes da feira, pode ser um bom momento de avaliação.
Disponível em: http://revistaescola.abril.com.br/ciencias/pratica-pedagogica/feira-ciencias-agua-623199.shtml
Postado por: JULIANA ESCOBAR DOS SANTOS
CADA LIXO NO SEU LUGAR
Aproveite
o descritivo (mais abaixo) sobre o tempo de decomposição dos resíduos para discutir o destino
dado ao que todos nós jogamos fora.
DECOMPOSIÇÃO
DO LIXO
Papel: 3 a 6 meses
Jornal: 6 meses Palito de madeira: 6 meses Toco de cigarro: 20 meses Nylon: mais de 30 anos Chicletes: 5 anos Pedaços de pano: 6 meses a 1 ano Fralda descartável biodegradável: 1 ano Fralda descartável comum: 450 anos Lata e copos de plástico: 50 anos Lata de aço: 10 anos Tampas de garrafa: 150 anos Isopor: 8 anos Plástico: 100 anos Garrafa plástica: 400 anos Pneus: 600 anos Vidro: 4.000 anos Tempo de decomposição de resíduos em Oceanos
Papel
Toalha: 2 a 4 semanas;
Caixa de Papelão: 2 meses; Palito de Fósforo: 6 meses; Restos de Frutas: 1 ano; Jornal: 6 meses; Fralda Descartável: 450 anos; Fralda Descartável Biodegradável; 1 ano; Lata de Aço: 10 anos; Lata de Alumínio: não se corrói; Bituca de Cigarro: 2 anos; Copo Plástico: 50 anos; Garrafa Plástica: 400 anos; Camisinha: 300 anos; Pedaço de Madeira Pintada: 13 anos; Bóia de Isopor: 80 anos; Linha de Nylon: 650 anos; Vidro: tempo indeterminado; Lixo radioativo: 250 anos ou mais |
Quando a escola se
organiza, é possível mudar muita coisa. Inclusive o destino dado ao lixo
produzido na comunidade ao seu redor. A experiência do Colégio Guilherme
Dumont Villares, descrita na página 20, mostra exatamente isso. O projeto é
fruto de uma parceria com o Instituto 5 Elementos, organização
não-governamental que há seis anos se dedica a estudar o tema e já levou suas
propostas pedagógicas em Educação Ambiental a quase 2000 professores de São
Paulo.
"É importante tirar da
cabeça das crianças a idéia de que lixo é sinônimo de sujeira", diz Mika Bojadsen, coordenadora da ONG.
"Bem
separado para a reciclagem, ele se transforma em ótima fonte de renda." As sugestões a seguir
foram criadas por ela especialmente para utilizar, em sala de aula, o pôster
que acompanha esta edição de NOVA ESCOLA. Aproveite para ensinar que o lixo tem lugar certo para ser
depositado.
O primeiro passo é pendurar o cartaz num local bem visível. Comece mostrando que
a reciclagem é um processo fundamental. Ela ajuda a manter o equilíbrio
ecológico da natureza, uma vez que os rejeitos sólidos têm longos tempos de
decomposição (como se vê no pôster). Depois disso, ensine a separar o lixo em
dois grupos principais:
● Inorgânicos inclui metal, papel, vidro e plástico;
● Orgânicos restos de alimentos (pó de café, casca de ovos etc.) e plantas.
● Inorgânicos inclui metal, papel, vidro e plástico;
● Orgânicos restos de alimentos (pó de café, casca de ovos etc.) e plantas.
É bom que todos
conheçam o processo de reciclagem, tanto nas indústrias (que reaproveitam os
inorgânicos) como nas usinas de com postagem (que transformam os
orgânicos em adubo). Se necessário, prepare uma introdução para refrescar a memória
da garotada. Em seguida, promova experiências com base no pôster. Um passeio ao
redor da escola pode render uma ótima atividade. A missão:
recolher o lixo encontrado no caminho levá-lo para o pátio e efetuar uma
seleção. Providencie luvas, para evitar o contato com substâncias químicas e
diminuir o risco de cortes. Caso isso ocorra, lave o local com água e sabão e
procure assistência imediata.
Feita a coleta, separe
o material. A classificação deve respeitar os critérios de tamanho, idade e
provável tempo de decomposição. O cartaz ajuda a localizar este último dado. No
final, exponha o resultado na escola. Os alunos devem colar os materiais
sólidos em cartolinas, informando tipo, tempo de decomposição e forma de
separação de cada um.
Outro experimento
serve para mostrar a melhor forma de destinação do lixo. Coloque em três potes
transparentes um pouco de material orgânico (cascas e sementes de frutas, por
exemplo). Cubra de água o primeiro e de terra o segundo deixe o terceiro só com
os restos. Em alguns dias, a primeira mistura vai apodrecer e atrair moscas; a
segunda, se transformar em adubo; e a terceira, mofar. A observação faz com que
os alunos percebam que os aterros sanitários são o melhor destino para esse
tipo de resíduo.
Se a sua escola
promove feira de Ciências, organize palestras, levantando os problemas da
comunidade (quantidade de lixo produzida, eficiência da coleta etc.), os
benefícios da reciclagem para o meio ambiente e os exemplos de coleta seletiva
que deram certo, como o de Porto Alegre, (veja na matéria de capa). Para
estimular uma discussão mais aprofundada, oriente a moçada numa pesquisa e
convide biólogos, ecologistas, o secretário de Saúde ou representantes de
entidades ligadas ao tema, para discutir o problema.
Reciclar é
preciso
● Lixo orgânico leva pouco tempo para se decompor, mas pode ser mais bem aproveitado na com postagem. Cascas de frutas e legumes e folhagens de tubérculos nem são lixo e podem ser aproveitadas em receitas.
● Papel consome árvores, água e energia para ser produzido. A reciclagem poupa tudo. Em dez anos de coleta seletiva, Porto Alegre reciclou 15518 toneladas de papel, preservando 529000 árvores.
● Cigarro esse é lixo por excelência. Não só para a natureza, mas também para a saúde. As pontas devem ir para o lixo, pois não têm reaproveitamento e demoram até 5 anos para se decompor.
● Embalagem longa vida e plástico embora sejam considerados materiais recicláveis, ainda não existem técnicas que permitam a reutilização plena. O PET pode ser transformado em fibra para roupas.
● Vidro e alumínio são as estrelas da reciclagem, porque podem ser usados novamente na forma original. Isso significa retirar menos areia e bauxita da natureza e economizar energia. O Brasil recicla 78% do alumínio.
● Lixo orgânico leva pouco tempo para se decompor, mas pode ser mais bem aproveitado na com postagem. Cascas de frutas e legumes e folhagens de tubérculos nem são lixo e podem ser aproveitadas em receitas.
● Papel consome árvores, água e energia para ser produzido. A reciclagem poupa tudo. Em dez anos de coleta seletiva, Porto Alegre reciclou 15518 toneladas de papel, preservando 529000 árvores.
● Cigarro esse é lixo por excelência. Não só para a natureza, mas também para a saúde. As pontas devem ir para o lixo, pois não têm reaproveitamento e demoram até 5 anos para se decompor.
● Embalagem longa vida e plástico embora sejam considerados materiais recicláveis, ainda não existem técnicas que permitam a reutilização plena. O PET pode ser transformado em fibra para roupas.
● Vidro e alumínio são as estrelas da reciclagem, porque podem ser usados novamente na forma original. Isso significa retirar menos areia e bauxita da natureza e economizar energia. O Brasil recicla 78% do alumínio.
Disponível em: http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/meio-ambiente-reciclagem/decomposicao-do-lixo.php#ixzz1wERrAu9G, www.compam.com.br
Postado por: ANDRÉIA
TEIXEIRA DE SOUZA CLEMENTE
- Características e propriedades da água.
- Distribuição da água no planeta.
- Utilização da água pelo homem.
1) Por que, ao ser posto no fogo por alguns instantes, um copo de papel com água não pega fogo?
A água do copo esquenta? Você pode fazer uma demonstração dobrando uma folha de papel em forma de cone e colocando dentro dele um pouco de água. Depois, aproxime-o da chama da vela. As crianças perceberão que, dessa vez, o papel não pega fogo, pois a água é capaz de absorver a maior parte do calor. Peça sugestões de outros casos em que a capacidade térmica da água seja evidenciada. Exemplo: quando entramos no mar ou em uma piscina à noite e sentimos que a água está quente (essa sensação se deve justamente ao fato de a água ter passado o dia inteiro absorvendo calor);
3ª etapa
Feira de Ciências sobre água
Objetivos -
Reconhecer características da água.
- Associar o uso da água a algumas de suas características.
- Perceber a interferência do homem no meio ambiente.
Conteúdos
- Características e propriedades da água.
- Distribuição da água no planeta.
- Utilização da água pelo homem.
Período escolar
3º ao 5º ano
Tempo estimado
Dois meses.
Material necessário
Água, copo de papel, folha de papel,
vela, fósforo, recipiente plástico,
giz, suco em pó ou corante, garrafa
PET, açúcar, sal e detergente.
Flexibilização
Para trabalhar esta sequência com
alunos com deficiência auditiva (com compreensão inicial de Libras e em
processo de alfabetização), na primeira etapa, oriente-os individualmente,
explicando em detalhes como será cada etapa da atividade. Ao falar para o
grupo, dirija-se ao aluno com deficiência e estimule sua leitura orofacial.
Na segunda etapa, amplie o repertório do aluno sobre o tema, encaminhando leituras e atividades junto ao AEE ou como lição de casa.
Na terceira etapa, estimule a participação do aluno com deficiência fazendo perguntas dirigidas apenas a ele e peça que socialize suas ideias com o grupo.
Na avaliação, combine antecipadamente com o aluno como será sua participação na Feira de Ciências.
Caso sua comunicação com o público seja limitada, ele pode se sentir mais representado pelos registros em cartazes ou vídeos feitos com o grupo.
Na segunda etapa, amplie o repertório do aluno sobre o tema, encaminhando leituras e atividades junto ao AEE ou como lição de casa.
Na terceira etapa, estimule a participação do aluno com deficiência fazendo perguntas dirigidas apenas a ele e peça que socialize suas ideias com o grupo.
Na avaliação, combine antecipadamente com o aluno como será sua participação na Feira de Ciências.
Caso sua comunicação com o público seja limitada, ele pode se sentir mais representado pelos registros em cartazes ou vídeos feitos com o grupo.
Desenvolvimento
1ª etapa
Informe aos alunos que eles farão um
trabalho
para ser apresentado numa feira de Ciências sobre o tema "Água". Divida a turma em grupos com, no máximo, cinco integrantes, e avise que todos estudarão vários aspectos ligados ao assunto. É importante lembrá-los de que o evento será investigativo. Caberá aos estudantes envolvidos no projeto, portanto, fazer a mediação com os visitantes da feira durante o processo de construção de alguns conhecimentos.
para ser apresentado numa feira de Ciências sobre o tema "Água". Divida a turma em grupos com, no máximo, cinco integrantes, e avise que todos estudarão vários aspectos ligados ao assunto. É importante lembrá-los de que o evento será investigativo. Caberá aos estudantes envolvidos no projeto, portanto, fazer a mediação com os visitantes da feira durante o processo de construção de alguns conhecimentos.
2ª etapa
Para dar início à preparação da feira,
deixe que os alunos observem você colocar um pedaço de papel na chama de
uma vela para que ele pegue fogo. Em seguida, trabalhe as seguintes questões:
1) Por que, ao ser posto no fogo por alguns instantes, um copo de papel com água não pega fogo?
A água do copo esquenta? Você pode fazer uma demonstração dobrando uma folha de papel em forma de cone e colocando dentro dele um pouco de água. Depois, aproxime-o da chama da vela. As crianças perceberão que, dessa vez, o papel não pega fogo, pois a água é capaz de absorver a maior parte do calor. Peça sugestões de outros casos em que a capacidade térmica da água seja evidenciada. Exemplo: quando entramos no mar ou em uma piscina à noite e sentimos que a água está quente (essa sensação se deve justamente ao fato de a água ter passado o dia inteiro absorvendo calor);
2) Por que a água é considerada
um solvente universal? Os estudantes podem fazer misturas de água com sal,
açúcar e detergente para notar que todas essas substâncias se dissolvem;
3) Por
que, quando
molhamos a barra da calça na chuva, ela acaba ficando úmida até quase a altura
dos joelhos?
Para explicar esse fenômeno, chamado
capilaridade, proponha experimentos como os seguintes: em um recipiente,
coloque um pouco de água e adicione corante ou suco em pó. Depois, peça que os
alunos mergulhem a ponta de um giz branco no líquido. Eles verão que a parte
colorida "subirá" além do
ponto em que o giz foi mergulhado. O mesmo pode ser observado ao mergulhar em
um recipiente a ponta de uma toalha de banho;
4) Por
que alguns insetos são capazes de "andar" na superfície da água?
Esse
é o gancho para abordar outra propriedade importante da água: a tensão
superficial. Faça uma
investigação sobre o tema com a turma;
5) A água disponível na natureza vai
acabar um dia? Para discutir o assunto, leve para a sala uma garrafa PET e
monte um modelo de escala da água do planeta. Se toda ela coubesse numa
garrafa de 2 litros, quanto desse total seria doce?
Apenas três ou quatro colheres de sopa. Quanto
dessa água doce está em forma líquida e disponível para consumo? Resposta:
aproximadamente três gotas. Durante a atividade, faça perguntas sobre a
utilização desse recurso natural pelo homem e as possíveis consequências do uso
inconsciente.
3ª etapa
É hora de a garotada elaborar a
problematização que será desenvolvida junto aos visitantes da feira de
Ciências.
Explique que ela deve estar relacionada aos seguintes conteúdos:
1)
Características e
propriedades da água;
2) Distribuição da água no planeta;
3) Utilização da água
pelo homem.
Garanta
que, durante as aulas, os estudantes tenham contato com esses conteúdos. É
fundamental que eles pesquisem, façam experimentos e
escrevam sobre os três temas.
4ª etapa
Explique à turma que a feira de
Ciências que vocês pretendem organizar só será investigativa se os visitantes participarem das atividades.
Dê alguns exemplos de como isso pode ser conseguido. Uma estratégia é propor
aos estudantes que trabalhem em grupo para solucionar um problema, deixando claro que os questionamentos apresentados
por você durante as aulas de preparação para
a feira podem ser repetidos com os
visitantes. Avise que você estará por perto o tempo todo para ajudar.
Produto
final Feira de Ciências.
Avaliação
Avalie a participação de cada aluno e verifique se
os objetivos de aprendizagem foram atingidos. Uma breve apresentação do
trabalho em sala de aula, antes da feira, pode ser um bom momento de avaliação.
Disponível em: http://revistaescola.abril.com.br/ciencias/pratica-pedagogica/feira-ciencias-agua-623199.shtml
Postado por: JULIANA ESCOBAR DOS SANTOS
Muito rico; tentarei adaptar a idéia para os (as0 alunos(as) dos 4ºs e 5ºs anos de escolas públicas que trabalho. Gratidão
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